Miguel Palma

   É um artista português que desde 1988 tem vindo a criar e expor instalações. O seu grande fascínio é o processo de criação, a manipulação dos materiais, não tanto o resultado final. Nas suas obras a tecnologia está sempre presente e torna-a autossuficiente. Exemplo disso é Engenho, um veículo capaz de percorrer sozinho grandes distâncias ou Tapete Voador, um tapete iraniano em conjunto com o banco do cockpit de um caça americano compõem uma caricatura à guerra.
   É possível conhecer o portfolio completo do artista aqui: http://www.miguel-palma.com/.

Engenho (1993) - Coleção Serralves

(Link da imagem: https://makingarthappen.files.wordpress.com/2013/12/11-miguel-palma-engenho-1993-coleccic3b3n-fundac3a7ao-de-serralves.jpg)

Tapete Voador (2005)

(Link da imagem: http://www.artecapital.net/uploads/exposicoes/tapete.jpg)

Referências Bibliográficas:
Wikipedia (2015). Miguel Palma. Wikipedia Foundation. [Consult. 30 maio 2017]. Disponível em WWW: <URL: https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Palma>.

Bjorn Hegardt

   De origem alemã, este artista tem trabalhado sobretudo na área do desenho e da instalação. É também o fundador e editor da revista Fukt Magazine for Contemporary Drawing, uma publicação anual que expõe o trabalho de artistas internacionais no domínio do desenho e com abordagens de todos os géneros. Um dos seus temas prediletos prende-se com a questão do desperdício provocado pelo Homem. Para mais informações sobre Hegardt consultar aqui: http://www.bjornhegardt.com/.

(Link da imagem: https://attackebisu.files.wordpress.com/2011/12/bjorn-hegardt-1.jpg)

http://www.bjornhegardt.com/

(Site do artista.)

(Link da imagem: https://attackebisu.files.wordpress.com/2011/12/bjorn-hegardt-2.jpg)

Pietro Proserpio

   Este artista, de origem italiana, reside em Portugal desde os seus 11 anos. A sua atual galeria de exposições é a Livraria Ler Devagar na Lx Factory, para onde se desloca todos os dias e se prontifica a fazer visitas ao público das 15h às 20h. 

   As suas obras consistem em miniaturas mecânicas que, nas suas palavras, fazem sonhar. Isto acontece porque os visitantes sentem que estão a fazer uma viagem até à infância ao encontrar máquinas de fazer chuva ou cidades futuristas algures no espaço. O famoso ciclista que se desloca num uniciclo em direção à lua e está dependurado do teto é da sua autoria, chama-lhe O Sonhador, porque sonha alcançar a lua. 

   Rodeado por livros, conta que quem mais o inspira são Albert Einstein e Leonardo da Vinci, um por causa do tempo (outra das suas paixões!), o outro devido às múltiplas invenções.

Aqui fica o link com a entrevista completa conduzida pelo Público:

https://www.publico.pt/2016/01/10/local/noticia/pietro-proserpio-o-geppetto-da-mecanica-1718294.

(Link da imagem: http://camillasmilieu.com/wp-content/uploads/2015/08/image3-1080x810.jpeg)

(Link da imagem: http://www.tim-illustrateur.com/images/blog/lisbonne.2015/lisbonne-12.jpg)

Láprés-midi d'un Foehn - Version 1

   Nos últimos quatro dias foi possível assistir no Teatro S. Luís a um espetáculo de marionetas feitas com sacos de plástico. As som de Claude Debussy, um misterioso personagem interage de forma criativa com os seres movidos pela corrente de ar proveniente de diversos ventiladores. Este bailado aéreo fez parte da programação do Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas (FIMFA). Mais informações sobre o Festival aqui: http://fimfalx.blogspot.pt/2017/04/fimfa-lx17_27.html.

(Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=xHxIJXv8Qno)

MANIPULA#SOM

   Entre o dia 18 deste mês e hoje decorreu no CCB uma atividade direcionada para o público infantil que consistiu na manipulação de objetos conjugada com música interativa. O objetivo passou pela composição visual, com padrões musicais alcançados na hora. Esta performance foi apresentada pelo grupo Radar 360º Associação Cultural, um conjunto circense. 

Todas as informações disponíveis aqui:
https://www.ccb.pt/Default/pt/FabricaDasArtes/Programacao/Espetaculos?a=770.

ARCO

   Hoje teve início mais uma edição da ARCO Lisboa, a Feira Internacional de Arte Contemporânea que contará este ano com a participação de 58 galerias nacionais e estrangeiras. A mesma decorrerá na Cordoaria Nacional até ao próximo domingo, dia 21. 

   O diretor da ARCO, Carlos Urroz, referiu que o certame do ano passado (o primeiro em Lisboa) alcançou um grande sucesso e como tal, de agora em diante acontecerá todos os anos. É uma ótima forma de os artistas intervenientes se tornarem conhecidos noutros países e de venderem as suas obras a colecionadores, museus e público nacional/internacional.

Todas as informações foram retiradas daqui: http://observador.pt/2017/02/08/arco-lisboa-realiza-se-de-18-a-21-de-maio/.

Museu da Carris - Dia Internacional dos Museus

   Esta 5ª feira, dia 18 de maio, celabra-se o Dia Internacional dos Museus e o Museu da Carris em Lisboa terá uma atividade preparada para todas as crianças que se inscreverem. Haverá uma tela branca gigante para todos pintarem e darem asas à sua criatividade. Tudo será válido, desde que esteja de alguma forma relacionado com a Carris. A atividade terá um custo de 7€ por criança. Toda a informação aqui: http://www.pportodosmuseus.pt/2017/05/14/museu-da-carris-2/.

(Link da imagem: https://www.colourbox.com/preview/5430745-lisbon-old-electric-car-tram-streetcar-tramway-portugal-lisboa-libon-lissabon-lisbona-lisbonne-november-2012-museum-carris-bus-tram.jpg)

Fernando Lemos

   Este artista português, nascido em Lisboa, estudou na Sociedade Nacional de Belas Artes e definiu-se como surrealista. Do seu portefólio fazem parte pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, obras de design gráfico e até poesia. Após algumas exposições, em 1953 revelou-se profundamente desiludido com o regime ditatorial que se vivia no país e exilou-se no Brasil, onde reside até hoje. Chegado lá, abandonou o trabalho fotográfico e dedicou-se à pintura, à tapeçaria, à ilustração e até mesmo à conceção do design de pavilhões para exposições culturais. 

(Link da imagem: https://espacoartemmizrahi.s3.amazonaws.com/uploads/production/artwork/photo/7361/intimidade-dos-armazens-do-chiado-fernando-lemos.jpg)

(Link da imagem: http://www.museuartecontemporanea.pt/files/images/Fernando-Lemos---Pintura.jpg)

Referências Bibliográficas:

Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (s.d.). Fernando Lemos. Lisboa: Museu do Chiado. [Consult. 15 maio 2017]. Disponível em WWW: <URL: http://www.museuartecontemporanea.pt/pt/artistas/ver/84/artists>.

Museu do Dinheiro

   Este espaço museológico foi aberto ao público em abril de 2016 e pertence ao Banco de Portugal. A sua inauguração decorreu com algum atraso em relação ao que estava definido inicialmente, porque foram descobertas ruínas da muralha construída ao redor da cidade no reinado de D. Dinis. Um grupo de arqueólogos esteve no local a desenterrar esse pedaço de história e a investigar todo o tipo de fragmentos, desde ossadas a pedaços de azulejo ou de ânforas. 

   Um dos principais objetivos deste Museu é mostrar como evoluiu o dinheiro ao longo do tempo. Tal como no caso do Lisboa Story Centre, o site do espaço apresenta-o como um Museu interativo e com uma museografia nada tradicional. Contudo, este é verdadeiramente interativo, com vários jogos (apanhar moedas ou criar uma nota com a cara de cada pessoa, etc.) e até um ecrã que funciona pelo movimento de 3 rodas e permite descobrir eventos relacionados com o dinheiro em determinados pontos  do globo. O único defeito é não haver explicações sobre o modo de funcionamento de cada coisa, se a funcionária do Museu não estiver por perto para esclarecer, o visitante não sabe como interagir com os dispositivos.

1. Uma das vitrines em exposição - a evolução das notas.

(Link da imagem: http://www.museudodinheiro.pt/uploads/2016/09/bp-museudinheiro20606.jpg)

2. Hermes, um dos ecrãs interativos.

(Link da imagem: https://www.museudodinheiro.pt/uploads/2016/09/bp-museudinheiro20408.jpg)

3. O jogo interativo de apanhar moedas, utilizando o QRcode do bilhete.

(Link da imagem: http://images-cdn.impresa.pt/visao/2016-04-20-LB-MUSEU-DINHEIRO-19-04-15-4382.jpg/original/mw-1240)

4. Uma das grandes atrações: mexer e tentar levantar uma barra de ouro verdadeira.

(Link da imagem: http://www.museudodinheiro.pt/uploads/2017/04/720x300-15.jpg)

5. Muralha de D. Dinis.

(Link da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjarPDhJDt1aRZ5Yz-UdHo3a2K1mCc4aVpyqTdNQeAGB1ZWlyNhFzfX535Fw0vS5d6GuPANIAizGMtMb2REGl6-oF8RVEoAoS9eptx1XDZL7ZDhNNu954bXlivS2LCQaeNMuV1xa8uIjiHK/s1600/Vista+Muralha1.jpg)

(Informações recolhidas durante a visita ao Serviço Educativo deste espaço museológico, promovida pela docente Marta Ornelas para a disciplina Educação Artística em Museus e Centros de Arte.)

Lisboa Story Centre - a visita e reflexão final

   Escolhi o centro temático Lisboa Story Centre como elemento de pesquisa para o meu trabalho final devido ao seu caráter interativo, anunciado pelo site do espaço e pelos meios de comunicação social. Contudo, após duas visitas e aturada reflexão concluí que a interatividade do lugar é muito reduzida e apenas presente em alguns pontos específicos da exposição, nomeadamente, na Sala do Terramoto, no espaço que pretende imitar o porão de um navio do século XVI e no Piso 1 - Lisboa Virtual. Na primeira é sentida alguma vibração, o que permite ao visitante imaginar que está a reviver o sismo de 1755; o segundo tem o cheiro do café e das especiarias que nos chegaram de países longínquos e o último apresenta ecrãs táteis em que o público escolhe o que quer ver/ouvir. Todas estas interações são do género trivial, pois o visitante apenas consegue fazer aquilo que foi antevisto por quem as programou.
   De acordo com a direção do centro, o público alvo sãos os turistas estrangeiros e pretende-se dar-lhes a conhecer a história de Lisboa numa hora. 

1. Entrada do Lisboa Story Centre.

2. Espaço que recria o porão de uma embarcação.

3. Um dos ecrãs táteis do Piso 1 - Lisboa Virtual.

(Todas as fotografias são da minha autoria.)

Bruce Conner

   Este artista norte americano estudou artes durante bastante tempo e fez a sua primeira exposição de pintura em 1956. Contudo, Bruce Conner foi muito mais que um simples pintor, pois dedicou-se ao desenho, à colagem, à escultura, à fotografia, ao vídeo, etc. Nos seus últimos tempos de vida investiu na edição de impressões e tapeçarias, muitas vezes utilizando tecnologia digital para revisitar imagens e temas criados anteriormente.

(Link da imagem: http://www.museoreinasofia.es/sites/default/files/exposiciones/conner_mg_4322_0.jpg)

(Exposição no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía.)

(Link da imagem: http://www.museoreinasofia.es/sites/default/files/exposiciones/conner_g.jpg)

(Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ysshIvtrN54&t=133s)

Referências Bibliográficas:
Wikipedia (2017). Bruce Conner. Wikipedia Foundation. [Consult. 8 maio 2017]]. Disponível em WWW: <URL: https://en.wikipedia.org/wiki/Bruce_Conner>. 

Origem e Função da Tecnologia

   A tecnologia faz parte indiscutível da nossa vida, em situações que muitas vezes nem pensamos. Por exemplo, todos temos eletricidade em casa, mas para que isso acontecesse foi necessário que se conjugassem uma série de conhecimentos técnicos e materiais, que se contruíssem estruturas para transportar a energia, etc. Quando acendemos a luz ou a televisão não pensamos nisto, a eletricidade é um dado adquirido.

   Mas como surgiu a tecnologia e para que serve?

   Na verdade a tecnologia é quase tão antiga quanto o Homem e surgiu quando este começou a criar roupas para se proteger do frio, ferramentas para caçar ou utensílios para se proteger dos inimigos. Inicialmente eram utilizados apenas recursos naturais, mas à medida que as técnicas se foram tornando mais sofisticadas, os materiais evoluíram. Entretanto, a principal função da tecnologia já foi aqui descrita: resolução de problemas. Como vamos conseguir apanhar aquele animal para o almoço? Solução: criando armadilhas com ramos e folhas.

   Contudo, a tecnologia tem as suas contrariedades, as soluções não são encontradas logo à primeira tentativa nem têm uma aparência muito bonita de imediato. E para que haja evolução das ideias, é necessária a colaboração de vários intervenientes, quantas mais cabeças a pensar, maior a probabilidade de encontrar uma resposta adequada. 

   Assim, a tecnologia nunca é um processo concluído, porque há sempre novos problemas a necessitarem de uma resolução. Como tal, surgem constantemente inovações tecnológicas que podem ser mais ou menos úteis a cada um de nós.

(Link da imagem: http://68.media.tumblr.com/b41494129b456487683509f23c0b868e/tumblr_inline_n1zlxaOi901sahfu9.jpg)

Referências Bibliográficas:
Wikipedia (2017). Tecnologia. Wikipedia Foundation. [Consult. 3 maio 2017]. Disponível em WWW: <URL: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia>.

Leandro Erlich

   Este artista argentino tem-se destacado no panorama internacional com as suas instalações. Enquanto criador conceptual (alguém que se preocupa mais com ideia inerente à obra do que com o resultado final) o seu objetivo consiste em questionar ou problematizar a noção de realidade do público. Para saber mais sobre o artista, o seu site é o seguinte: http://www.leandroerlich.com.ar/.
   Uma das suas criações mais conhecidas intitula-se Swimming Pool. Nela os visitantes olham de cima para o que parece uma piscina cheia de pessoas completamente vestidas a andar de um lado para o outro. Quando descem e entram na piscina ficam com a sensação de andar debaixo de água e permanecerem secos. 

(Link da imagem: http://cdn.designrulz.com/wp-content/uploads/2011/01/fake-swimming-pool-5.jpg)

   Até 23 de abril deste ano esteve em Madrid uma exposição no Espacio Fundación Telefónica com algumas das suas instalações, nomeadamente a Changing Rooms. Neste caso, quando o visitante entra nos provadores encontra espelhos, fundos falsos ou outras ilusões de ótica, pelo que há um cruzamento da barreira entre o que é real e o que é ficção. 

(Link da imagem: http://www.galleriacontinua.com/web/assets/attachments/opera_4607/2008_03ef.jpg)

(Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=9yEw6XLesqY)